segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A cara do livro

Corre entre nós brasileiros, um apotegma que diz:"Quem vê cara não vê coração."
O adágio vale, também, para o livro; esse elemento que apesar de não ser gente, se faz porta-voz de seres humanos a comunicar novidades inteligentes, brotadas de cérebros humanos...
Ele - o livro - tem cara sim. Aquilo que chamamos de capa!
- A capa com que o livro se apresente ao público, pode conter arte plástica representada por formas e cores numa variedade infinita; tudo, objetivando captar o interesse das pessoas...
Tanto quanto gente há livros que, - francamente,- não têm cara agradável. Não atraem pela capa; e as pessoas - especialmente aquelas pouco inclinadas ao exercício da leitura - dão de ombros e passam reto. Não se interessam por ver o que não está na cara, mas no coração do livro!
Sempre que se tenha oportunidade de estar diante desse elemento que atende pelo nome de livro, é bom - é proveitoso - em primeiro lugar, que se lhe estenda a mão e lhe toque, com a atenção e o respeito devido a um desconhecido com o qual se pretende estabelecer diálogo!
- É necessário permitir que ele se apresente nas próprias palavras, para informar: sobre a pessoa de seu genitor (o autor), indicar seu prefaciador, o lugar de seu nascimento (a editora), o tema de seu discurso, e etc.
- Aí, então, será possível vislumbrar o seu lado oculto: o coração! 
Que há nesse mundo, livros carrancudos de capa e lindíssimos de coração, há. E quem tiver dúvida a esse respeito, pergunte a um parente ou amigo que possua biblioteca em casa.

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